domingo, 30 de janeiro de 2011

Oeiras, 1989

O "GP" de Oeiras foi um momento infeliz. A pista não tinha condições e a organização não conseguiu controlar os acontecimentos. Foi uma espécie de "prova de feira" com motos potentes, e acabou mal.
Os treinos das 125 misturavam as duas classes e o momento da partida é elucidativo do nível da organização. A classe 125 Promoção teve em Luis Catarino o seu vencedor, seguido por Jorge Dias e em terceiro Artur Martins.



Na 125 Livre Jorge Dias levou a melhor sobre todos, impondo um excelente andamento desde o início. Pedro Geirinhas ainda tentou seguir o piloto da Cagiva mas acabaria por sofrer uma queda violenta. Acabaria por ser Joaquim Cidade a terminar em segundo, depois de se libertar do grupo em que andava, e Luis Catarino voltou a subir ao pódio, ao ficar na terceira posição.



As SBK resumiram-se aos treinos. A falta de condições era de tal forma evidente que a organização decidiu que os pilotos dessem duas voltas de apresentação, antes de se iniciar a corrida, por forma a que o público se organizasse melhor e os pilotos se habituassem à moldura humana existente. Simplesmente, não avisaram todos os pilotos. Germano Pereira foi um deles. Quando acabou de dar a volta de aquecimento e passou na meta deve ter pensado que não esperaram por ele para dar a partida, e continuou. Simplesmente, quando voltou a passar na meta, que ficava pouco depois de uma curva rápida, deparou-se todos os pilotos parados, com os assistentes ao lado, e entrou pelo meio deles depressa, muito depressa, atirando várias motos ao chão e mandando alguns pilotos e mecânicos para o hospital. A organização foi obrigada a anular a corrida. 




quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Estoril, 10 de Abril de 1988

Nas SBK Manuel João conseguiu rapidamente destacar-se, não permitindo que José Pereira, a fazer a sua primeira corrida em SBK, aprendesse com o seu exemplo. Não demoraria contudo muito até chegar à vitória. Na terceira posição Pedro Batista e em quarto lugar Laranjeira, com uma moto ainda por preparar.


A prova de 80 cc não teve grande história. Avelino Arvela arrancou na frente a controlou a corrida. O Manuel Duarte rodou na segunda posição inicialmente mas teve problemas mecânicos que o fizeram gradualmente descer na classificação geral. Acabou por ficar Rui Vieira na segunda posição, seguido por Tózé Monteiro.


O troféu Lubritex em '88 passou a ter apenas uma manga, beneficiando da chegada do troféu Yamaha para engrossar a lista de participantes. A emoção e a luta pela primeira posição mantiveram-se, tendo Joaquim Cidade iniciado o troféu da melhor maneira ao vencer de forma autoritária, apesar da luta que teve por parte de Carlos Arsénio e de Pedro Vizela



Para substituir a tradicional segunda manga do Lubritex foi criada uma nova classe, a de 125 Livre, permitindo que se modificassem alguns elementos mecânicos. Costa Paulo aproveitou da melhor forma a performance da sua Gilera e venceu sem oposição, tendo terminado no segundo posto Joaquim Cidade e no terceiro lugar Rui Esteves. 



Teve lugar nesta prova a primeira de muitas edições do Troféu Yamaha. Carlos Arsénio foi o natural vencedor, Jorge Dias ficou em segundo e Ventura classificou-se em terceiro, depois de um acesso despique. Fantástica a parte final do filme, ouvindo-se os comentários dos pilotos com o Sr. João Pissara a conduzir a Citroen Mehari durante a volta de honra ao Autódromo.